Contaminação bacteriana, definição pelo melhor antibacteriano

A necessidade do controle efetivo das principais bactérias que contaminam as fermentações etanólicas é vital para a manutenção de uma fermentação mais saudável, e eficiente e rentável, pois não há dúvida que existe uma competição muito forte entre as células de leveduras e as bactérias contaminantes nas dornas de fermentação.

Podemos afirmar que existem basicamente, duas formas nas quais as bactérias trazem grandes prejuízos às fermentações:

  1. Consumo de açúcares fermentescíveis
    o Redução na produção de ETANOL: impacto direto na rentabilidade da unidade industrial e,
    o Produção de ÁCIDO LÁTICO: impacto direto na inibição do crescimento das células de leveduras.

É importante conhecer não só o tipo de bactéria contaminante na planta industrial, mas também o número total destas bactérias. Bactérias em níveis maiores que 1,0 x 106 bastonetes/mL é suficiente para registrar um aumento na produção de ÁCIDO LÁTICO.

  1. Absorção dos nutrientes do meio fermentativo

Os nutrientes disponíveis no vinho em fermentação são utilizados pelas bactérias para o crescimento, desenvolvimento e competição com as células de leveduras.

Ao encontrarmos uma fermentação alcoólica com alta população bacteriana, a recomendação é a utilização dos antibacterianos Química Real e, após efetivo controle desta contaminação bacteriana, utilização de NUTRIENTES para a recuperação rápida da vitalidade das células de leveduras. A bactéria presente neste processo fermentativo não está somente produzindo ÁCIDO LÁTICO, mas também está se multiplicando e sequestrando os NUTRIENTES.

Estar ciente das necessidades das células de leveduras para a produção de ETANOL é o ponto chave do processo fermentativo, sendo assim, é necessário ter conhecimento de quais são as principais bactérias que contaminam o processo fermentativo, e o uso correto dos antibacterianos Química Real, seguindo um protocolo de avaliação e aplicação na planta industrial.

Teste de sensibilidade

Uma das formas, se não a mais eficiente e barata, de definir qual o melhor antibacteriano para o controle da população bacteriana é através do teste de sensibilidade.

A Química Real tem optado pelo teste de sensibilidade por micro fermentação, pois consiste basicamente em reproduzir em escala reduzida uma fermentação in vitro, utilizando substrato e inóculo obtidos do processo. Desse modo, os antibacterianos são submetidos às condições semelhantes de pH, temperatura e microbiota encontradas no processo no momento em que a contaminação se pronuncia.

Os fermentados obtidos no ensaio podem ser submetidos a várias análises rotineiras como pH, acidez, microscopia e lactato, não se restringindo a um único parâmetro não usual dos laboratórios industriais.

Como no exemplo, abaixo, podemos observar o resultado de um teste de sensibilidade por micro fermentação, usando como parâmetro a contagem de bastonetes via microscopia.

Gráfico 1: Resultado na redução da população bacteriana (Bastonetes/mL) da micro fermentação, em tratamento ácido do fermento, com pH 1,9.

Porém a microbiota bacteriana pode mudar de unidade para unidade, dependendo das condições operacionais como: pH do tratamento ácido nas cubas, qualidade microbiológica das águas de diluição do mosto e fermento, entre outras situações.

Gráfico 2: Resultado na redução da população bacteriana (Bastonetes/mL) da micro fermentação, com o pH do tratamento ácido de acordo com o recomendado para cada antibacteriano.

HJ QR 100 – Controla os principais Lactobacillus e bactérias produtoras de gomas, reduzindo significativamente a população bacteriana. Controlando a produção de ácidos orgânicos, o que contribui na manutenção da vitalidade do fermento.

OX-Gram QR 80 – Antibacteriano de amplo espectro, com ação eficaz contra bactérias Gram negativas e positivas, principalmente Bacillus cereus e Acetobacter spp., produtoras de ácido acético, que prejudicam o controle no pH do etanol produzido.

A empresa Química Real é patrocinadora do Webmeeting Fermentec Reunião Anual 2021