Por Clivonei Roberto, Leonardo Ruiz e Luciana Paiva do portal CanaOnline
Na década de 1970, a agroindústria canavieira utilizava a levedura de panificação em seu processo industrial, pois era a única que existia na época e tinha um preço acessível. Mas ninguém entendia o porquê que no meio da safra tudo ficava mais complicado: a levedura podia flocular, sobrava açúcar na dorna, era necessário bombear essa dorna para destilação. O prejuízo era certo. O rendimento era muito baixo, em torno de 77% a 80%, ou seja, de cada 100 kg de açúcar, só se recuperava 77 kg.
Hoje, com o advento da tecnologia e as pesquisas que ocorreram nessa área, o rendimento chega a 91%, a 92%. Mas como houve esse salto tecnológico? “Primeiramente a Fermentec isolou as leveduras selecionadas, que estão no mercado desde a década de 1990. Surgiram a PE2, a CAT1. Mais recentemente, isolamos mais duas leveduras: a FT-858L e a FERMEL”, relata Henrique de Amorim Neto, vice-presidente da Fermentec. “No passado, quando se usava levedura de panificação, uma semana depois ela já não estava mais no processo. Só descobrimos que a levedura de pão não permanecia no processo depois que a Fermentec implantou a técnica de cariotipagem para o setor sucroenergético. Com as leveduras selecionadas passaram a demonstrar um resultado espetacular, porque duravam até o final do processo.”
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