Sabemos que existem diversos microrganismos que são transportados pelo ar, esses microrganismos podem provocar contaminações das mais diversas nos produtos e subprodutos produzidos pela indústria sucroalcooleira – podendo alterar a validade, aparência e o sabor do produto como o açúcar por exemplo – mas também disseminar doenças entre as pessoas que trabalham em determinado local, já que o ar pode conter bolores, leveduras, bactérias e vírus.
Para um monitoramento eficaz, é necessário utilizar técnicas que permitam:
• Uma vazão de ar constante da amostra;
• Volumes variáveis de amostra;
• Volume de amostra de 1m³ – 1.000L;
• A técnica ou metodologia escolhida não pode gerar turbulências e risco de contaminação das amostras;
• Alta taxa de retenção;
• Alta taxa de recuperação dos microrganismos.
Existem diferentes metodologias para se realizar a análise microbiológica do ar. Uma das metodologias envolve o uso de placas de Petri que são abertas e distribuídas por área, são expostas ao ar e depois essa placa é incubada. Essa técnica considerada como Metodologia Passiva possui um custo baixo, mas não detecta gotículas e outras partículas menores. Além disso, é necessário a preparação prévia do meio de cultura e da placa de Petri para o início do trabalho.
Outra metodologia, considerada como Metodologia Ativa de realizar esse procedimento é utilizando um amostrador de ar; os amostradores de ar trabalham com duas técnicas de amostragem:
• Impactação – técnica de Andersen: nessa técnica, um volume de ar é sugado através de uma placa perfurada e direcionado contra placa com meio de cultura, ficando assim retido. Uma das desvantagens dessa técnica é que devido ao estresse mecânico alguns podem ser danificados durante o processo de amostragem, o que pode tornar a amostragem não tão eficaz. Por isso a importância de se trabalhar com placas prontas e gama irradiadas, como a linha Bactair da Sartorius.
• Filtração: nessa técnica usam-se filtros de membrana de gelatina nos quais toda a amostra de ar é filtrada, permitindo uma alta retenção de microrganismos. Essa membrana de gelatina permite trabalhos em temperaturas mais elevadas – até 30º e umidade até 85%. O uso das membranas de gelatina possui uma vantagem especial já o filtro de membrana de gelatina pode ser incubado logo após a realização do procedimento de amostragem, sem necessidade de preparação do meio de cultura.
Membranas já instaladas na placa, em embalagem estéril – sem necessidade de preparação de meio
Por se tratarem de equipamentos portáteis, eles podem ser instalados em diversos pontos do mesmo ambiente ou em ambientes diferentes – para um controle da contaminação ou para descoberta do foco de contaminação em diferentes áreas e partes do processo. O uso deste equipamento já é validado em indústrias e ambientes extremamente regulados, como por exemplo no segmento farmacêutico.
Equipamento portátil MD8 Airport da Sartorius
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